domingo, 9 de março de 2014

Luiz Almir diz que ex-prefeito de Macau é “bêbado” e “moleque” por briga com Barão


Luiz Almir narrou episódio que foi protagonizado pelo ex-prefeito Flávio Veras


BaraoVeras
O ex-prefeito de Macau, Flávio Veras, já até pediu desculpas, contudo, o ato dele durante o carnaval da “Terra do Sal”, ao tentar expulsar do trio elétrico da banda Grafith o campeão potiguar do UFC, Renan Barão, continua rendendo críticas. Na manhã de hoje, o vereador de Natal, Luiz Almir, do PV, usou o programa dele na rádio 96 FM para criticar a atitude do ex-gestor municipal e o chamou de “moleque” pelo acontecido. “Numa cidade pacata como Macau, o maior moleque foi o ex-prefeito Flávio Veras”, afirmou Luiz Almir.
Para quem não ficou sabendo, a confusão entre Flávio Veras e o lutador Renan Barão aconteceu no domingo de carnaval. Barão, que cobra cachê de alguns milhares de reais para ir a eventos públicos e fazer publicidade, foi gratuitamente para a festa em Macau, por gostar da cidade e ter sido convidado pela banda Grafith, parceira dele há algum tempo. Contudo, o ex-prefeito pareceu não ter se dado conta do poder de repercussão do lutador campeão mundial e, quando Barão subiu no trio do Grafith, pelo simples fato de não ter a camisa do carnaval custeado pela Prefeitura (ou seja, com recursos públicos), tentou expulsa-lo aos gritos.
Flávio Veras “só vive bêbado”, afirmou Luiz Almir durante o programa de rádio. “Não pode mais ser candidato, porque já responde a processo, aí botou um funcionário de uma loja dele para ser candidato, mas quem manda em Macau é ele”, acrescentou o vereador de Natal, contando, com as palavras dele, como foi a confusão entre lutador e ex-prefeito.
Conforme narrou Luiz Almir, Barão, defendido pela banda Grafith, não aceitou descer do trio. Contudo, o ex-prefeito ameaçou não pagar o cachê da banda caso o lutador permanecesse no carro. “Flávio chamou o prefeito e disse: ‘quem manda nessa por** não sou eu não?’ Aí o prefeito: ‘é sim’. Então bota (Barão) para descer do trio”, continuou Luiz Almir.
Com um sangue frio de quem ganha a vida lutando dentro do octógono do UFC, maior evento de MMA do mundo, e não brigando nas ruas ou festas, Barão evitou continuar a confusão e saiu de perto do ex-prefeito. Depois, a mulher de Flávio Veras ainda tentou amenizar a repercussão, pedindo desculpas ao lutador.
Porém, isso não impediu que blogs da região divulgassem a atitude intempestiva de Flávio Veras, que evidenciou o que foi dito por Luiz Almir: é o ex-prefeito o dono da gestão. Fato polêmico, inclusive, porque o ex-prefeito é investigado pelo Ministério Público do RN por contratar bandas para o carnaval de Macau pagando um valor superfaturado, a chamada operação Máscara Negra.
Além disso, Flávio tem contra ele um processo já transitado em julgado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinando sua prisão por compra de votos. Mesmo assim, o ex-gestor, que conseguiu eleger o sucessor dele, Kerginaldo Pinto, para a chefia do Executivo ainda ocupa um cargo público na Prefeitura de Macau, justamente, no gabinete do atual prefeito. E, ao que parece, segue mandando no Município.

Conforme narrou Luiz Almir, Barão, defendido pela banda Grafith, não aceitou descer do trio. Foto: Divulgação
Conforme narrou Luiz Almir, Barão, defendido pela banda Grafith, não aceitou descer do trio. Foto: Divulgação

De qualquer forma, o fato é que a atitude do ex-prefeito ganhou repercussão em todo o Estado pelo fato de Flávio Veras ter comprometido uma publicidade que poderia ser positiva e gratuita para a cidade – ter o campeão do UFC pulando o carnaval em Macau. O jeito foi, no dia seguinte, engolir o orgulho e dizer que tudo não passou de um mal entendido. Flávio Veras teve até que convidar Renan Barão para visitar sua casa em Macau na segunda-feira de carnaval, para pregar as “pazes”.
No entanto, depois da visita, Barão voltou para Natal e, na terça-feira, escolheu um outro destino: o carnaval de Pirangi. Lá, o campeão do UFC se divertiu com os amigos. Sem a presença do ex-prefeito Flávio Veras, não há qualquer registro de confusão envolvendo o lutador.
fonte :
jornal de hoje

Estrangeiros são encontrados mortos e amarrados em casa de praia Vítimas podem ter sido mortas por sufocamento, pois estava com sacos na cabeça.

Fotos: Cedidas
Um sueco e um croata foram encontrados mortos em uma casa de praia em Jenipabu, neste sábado (8). Eles estavam dentro da residência e foram achados amarrados e com sacos na cabeça. Um carro e objetos foram levados da casa, de acordo com informações repassadas pela polícia.
De acordo com o tenente-coronel Josimar Lima, os dois homens, identificados como Faik Nekic, de 78 anos, que é o sueco, e o croata Ante Stanic, de 57 anos, vestiam apenas cueca, quando foram encontrados. A polícia foi informada da ocorrência após um caseiro tentar contato com Ante, proprietário da casa, e não conseguir.
Após várias ligações, o caseiro decidiu ir ao local, encontrando os homens mortos. Os dois corpos foram levados para o Instituto Técnico-Científico de Polícia (ITEP) para necropsia. No entanto, ainda na casa, os peritos do ITEP constataram que as vítimas foram mortas por sufocamento. Além de sacos na cabeça, um dos homens estava com lençol enrolado no pescoço. 

Ainda de acordo com o coronel Josimar, o crime tem características de latrocínio, tendo em vista que foram roubados o carro e objetos, mas ainda é cedo para afirmar se essa realmente foi causa do crime. A princípio, o caso deverá ser investigado pela delegacia de Extremoz.
portal bo

A verdade sobre a saída de Bell do Chiclete!

Bell-Marques
Marconi De Souza Reis
Revista Bahia Acontece
Encerrei o ano de 2002 atrás do trio elétrico do Chiclete com Banana, isto é, escrevendo uma série de denúncias envolvendo o grupo musical. Foi um escândalo aquelas reportagens! Mostrei que, por trás daquela bandana que o cantor Bell Marques carrega sobre sua cabeça, se esconde muito mais do que uma incômoda calvície – fraudes, sonegação fiscal, caixa dois e até exploração de talentos em proveito próprio.
A primeira reportagem foi publicada no dia 17 de novembro de 2002, no jornal A Tarde, com o título “Líder do Chiclete acusado de exploração”, com farta documentação ilustrando a matéria. Narrei o drama de Paulla Cristinny, nascida em Paulo Afonso, e que Bell conheceu em 1994, quando ela tinha 10 anos de idade e era vocalista da Banda Dissonantes. A garota era um talento que encantava a cidade!
Ele trouxe a menina para a capital baiana, para gravações na WR e, em 1996, criou a Banda Coxa Bamba. A família da garota veio junta e assinou um contrato com a Babell – empresa do grupo Chiclete com Banana –, na qual a garota teria direito a 50% da renda bruta e 60% dos direitos fonográficos ao longo de 10 anos. Paulla Cristinny foi elogiada na Rede Globo em cadeia nacional no Carnaval de 1998.
Mas a verdade é que nunca recebeu os 50% da renda bruta nos 47 shows que fez em quatro estados brasileiros. Recebia apenas cachês de R$ 100. Resultado: entrou com ação (16ª Vara Cível de Salvador) e o Chiclete com Banana apresentou uma relação de pagamentos num papel sem timbre e sem assinatura. Ridículo! E mais: se recusou a entregar o livro da contabilidade. Aí minha série de reportagens pegou fogo!
Um mês depois, eu trouxe outro personagem envolvendo o grupo. No dia 15 de dezembro de 2002 estampei a manchete “Jonne processa Chiclete por fraudes”, também com farta documentação. Ao longo de uma semana denunciei a sonegação fiscal, a prática de caixa dois e outras fraudes do grupo. E foram nessas reportagens que apareceu a empresa Mazana, do Chiclete, hoje estopim do rompimento do grupo.Bell-Marques2
João Fernandes da Silva Filho, o Cacik Jonne, ex-guitarrista da banda, ingressou com duas ações cíveis (23ª Vara Cível) e uma trabalhista. As denúncias provocaram grandes turbulências no grupo, a ponto de, seis meses depois (em junho de 2003), a Delegacia da Receita Federal concluir – no processo de Paulla Cristinny – que apenas 34% da renda bruta dos eventos do Chiclete com Banana estavam contabilizados.
O perito Alex Andrade (PJO – 2605) afirmou nos autos: “O cantor Bell Marques registra toda a sua movimentação financeira por meio de conta-caixa, apesar da existência de conta corrente bancária com um volume significativo de transação e que difere da conta-caixa em vários lançamentos caracterizando assim a ausência de conciliação”.
E mais: o perito constatou que na declaração de impostos de pessoa física, de 1997, Bell Marques afirmava ter um patrimônio de R$ 1,6 milhão e rendimentos tributáveis de R$ 67 mil (ganhava R$ 5,5 mil por mês), daí que pedia uma restituição da Receita Federal de R$ 961! No ano seguinte, Bell informava que seus rendimentos eram de R$ 75 mil (ganhava R$ 6,2 mil por mês), e queria a restituição em R$ 3 mil.
Em 1999, seus rendimentos tributáveis foram de apenas R$ 9 mil ao ano (ganhou cerca de R$ 750 por mês), e ele pedia R$ 559 de restituição à Receita Federal. Na minha reportagem, eu cheguei a perguntar se Bell Marques ainda era o cantor ou agora trabalhava como “cordeiro” de trio-elétrico, mas o editor cortou minha pergunta!
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1239946_668973703113845_1728484408_nO perito constatou, ainda, que as declarações das empresas de Bell Marques (dos anos 90) foram retificadas em 25 de novembro de 2002, ou seja, uma semana após minha primeira reportagem. Um detalhe: o advogado de Bell Marques fez um acordo com a cantora Paulla Cristinny, para que os fatos não chegassem ao conhecimento da imprensa, mas eu furei o plano e publiquei tudo.
De lá para cá, tudo isso aí foi virando uma enorme bola de neve no Chiclete com Banana, principalmente porque os outros membros do grupo – inclusive os irmãos de Bell, Waldemar e Wilson Marques – abriram os olhos. E o grupo entrou em colapso, segundo me disse um empresário do ramo no início deste ano, informando-me que o rompimento era inevitável diante da insana contabilidade.
Enfim, a verdade sobre a saída de Bell Marques dificilmente será revelada pela imprensa baiana. Assim como nenhum jornalista tem coragem de escrever sobre um escândalo ainda maior envolvendo Ivete Sangalo e seu irmão Jesus Sangalo. Mas eu vou contar tudo no livro “ACM e Adriana – uma história de amor, traição e grampo”. O Chiclete aparece no Capítulo 22, com o título “A banana do Chiclete”!
Lá você vai ler a repercussão no grupo sobre a compra do jatinho de Bell, que custou R$ 17 milhões em 2010, e o que levou o grupo a vender a sua rádio recentemente por R$ 13 milhões! Não posso adiantar nada agora porque ainda preciso de confirmações contundentes para o que me informaram. Aliás, minha marca no jornalismo foram os documentos – não havia reportagem minha sem documentação.
Ademais, a última vez que falei com Jonne foi em 2006, quando ele estava aposentado pelo INSS, ganhando uma miséria que mal dava para pagar os remédios da sua grave doença! Ele é portador de ataxia cerebelar, uma doença resultante de lesões que afetam o cerebelo, causando tremores no andar, na fala, na escrita, etc… E pergunto: como é que estão os processos de Jonne? Foram extintos? Algum advogado se vendeu?
Olha, cadê essa imprensa de merda que não faz nada… Bem, somente quando você comprar o meu livro vai saber a história completa do rompimento de Bell Marques com o Chiclete. Isso aqui foi só a introdução, o prelúdio, para evitar que o fã não fique tanto com cara de banana, mas o suficientemente esperto para parafrasear a canção: Se você é chicleteiro, Deus te perdoa. Se você não é, Deus tá “de boa”! Bom dia!

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