quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Rosalba é afastada mais uma vez pelo TRE por abuso de poder político


 A governadora Rosalba Ciarlini foi afastada do cargo pelo Tribunal Regional Eleitoral na tarde desta quinta-feira (23). A decisão é referente a suposto abuso do poder político e econômico durante a campanha para a Prefeitura de Mossoró, no ano passado. Pelo mesmo processo, a prefeita Cláudia Regina segue cassada e o vice, Wellington Filho, permanecem afastados. Essa é a 12ª cassação de Cláudia Regina, enquanto Rosalba tem o afastamento determinado pela segunda vez.
O caso envolvendo Rosalba é referente à perfuração de um poço em comunidade rural durante a campanha eleitoral de 2012, quando apoiou Cláudia Regina. Na primeira instância, o juiz Herval Sampaio entendeu que o atendimento ao pleito da população era antigo e só foi atendido com vistas a beneficiar a candidata do DEM na disputa eleitoral. Por isso, condenou Rosalba e Cláudia Regina à perda dos mandatos e também à inelegibilidade por oito anos. Porém, houve recurso e a decisão primeira instância perdeu efeito.

Na apreciação do recurso, o relator do caso no TRE, juiz Eduardo Guimarães, foi favorável somente à decretação de inelegibilidade de Rosalba por oito anos porque, na opinião do magistrado, o fato ocorreu após a eleição de 2010, quando a democrata foi eleita governadora. Por outro lado, o magistrado foi favorável à cassação de Cláudia Regina e do vice, Wellington Filho.

O posicionamento do juiz foi discutido pelo restante da Corte, que foi contrário à permanência de Rosalba. Para a maioria dos membros do TRE, ficou comprovado o abuso do poder político e, apesar de se tratar de uma eleição diferente, caberia à decretação de perda do mandato eletivo a Rosalba Ciarlini.

Agora, o TRE vai notificar a governadora sobre a decisão e vai encaminhar o acórdão à Assembleia Legislativa, que deverá empossar o vice-governador Robinson Faria (PSD) no cargo.

Tanto Rosalba quanto Cláudia Regina poderão recorrer da decisão ao TSE, mas somente a governadora poderá permanecer no cargo porque a prefeita de Mossoró segue afastada devido a decisões anteriores.
Fonte: Tribuna do Norte

Jovem é preso com meio quilo de maconha na zona Oeste Suspeito estava com a mulher e disse que o entorpecente seria para o uso próprio.

Um jovem de 20 anos foi preso, na noite desta quarta-feira (22), de posse de 500 gramas de maconha. O suspeito, identificado com Carlos Alberto de Carvalho Fernandes, estava caminhando com a mulher na rua Monte Carlo, no bairro Cidade da Esperança quando foi abordado por policiais militares da força tática do 5º Batalhão. Na delegacia, Carlos disse que toda a droga seria para ele mesmo consumir.
Segundo o soldado William, a equipe de policiais realizava um trabalho de fiscalização de rotina no bairro quando se deparou com o suspeito ao lado de uma mulher, quando a viatura se aproximou o jovem tentou esconder algo dentro da cintura e acabou levantando a suspeita dos PMs. "Na revista encontramos um pacote contendo meio quilo de maconha, demos voz de prisão imediatamente. Nós não íamos parar, mas ele se mostrou muito preocupado com a nossa presença, tentando inclusive esconder o rosto, mas diante disso paramos a viatura e tivemos êxito na abordagem", relatou.
Na delegacia, Carlos se mostrou bastante despreocupado com a prisão chegando a dizer que tava disposto a pagar pelo crime, mas que era apenas viciado. A reportagem do Portal BO conversou com o suspeito no momento que ele aguarda ser ouvido e autuado pelo delegado Sérgio Freitas. Sorrindo o jovem disse que toda a maconha apreendida era para o uso pessoal e que consumia a droga desde os quatorze anos de idade.
"É tudo para eu fumar mesmo, eu sempre fumei maconha não nego isso para ninguém, mas vender, isso eu nunca fiz", declarou. Apesar de afirmar que era apenas consumidor, Carlos não convenceu a autoridade policial e acabou autuado por tráfico de drogas. 
Portal BO

Blitz da Lei Seca pega policiais federais, PMs, civis e militares da FAB Um dos abordados chegou a dizer que era da Segurança da Presidência da República.

Uma blitz da Lei Seca realizada na avenida Engenheiro Roberto Freire, na madrugada desta quinta-feira (23), fez com que a Companhia de Polícia Rodoviária Estadual prendesse e também fizesse a apreensão de documentos de pessoas de vários segmentos da sociedade, incluindo policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais militares, policiais civis, militares da Força Aérea Brasileira e até mesmo motorista de uma ambulância.
O tenente Styvenson Valentim, do CPRE, esteve à frente da operação e explicou ao Portal BO o desenrolar da ação. De acordo com ele, dois policiais federais foram parados e um deles fez teste do bafômetro, dando resultado bem acima do permitido e, por isso, recebendo voz de prisão e sendo levado para a Delegacia de Plantão da Zona Sul.
O outro, que chegou a dizer que era da equipe de Segurança da Presidência da República, negou-se a fazer o teste. “Ele quis mostrar a carteira da segurança da Presidência, mas não quisemos ver, porque o que está sendo analisado ali é o teste do bafômetro. Como ele não quis fazer, recolhemos a CNH e o homem vai responder administrativamente, pagando multa”, disse o tenente Styvenson.
Esse mesmo procedimento, de acordo com o oficial, foi aplicado a um policial rodoviário federal, que também não quis fazer o teste, bem como dois oficiais da Força Aérea Brasileira, policial civil e até mesmo policiais militares. “O mais curioso foi que abordamos o motorista de uma ambulância e ele também se negou a fazer o teste, tendo a CNH recolhida. Depois, soubemos que ele comentou ter bebido alguma coisa”, comenta.
No total, a blitz resultou na apreensão de 79 carteiras de habilitação, bem como 17 pessoas acabaram detidas. O tenente Styvenson Valentim comentou que acabou recebendo críticas de alguns colegas por ter realizado procedimentos contra outros policiais, incluindo policiais militares, mas ele destaca a lei é igual para todos.
“Quando nós montamos uma blitz da Lei Seca não fazemos abordagem de acordo com a profissão de ninguém e sim tratando todos como condutores que precisam ser submetidos ao teste do bafômetro. A barreira é feita de uma forma que todos que entram têm que ser abordados, sejam juízes, policiais, advogados ou até mesmo motorista de ambulância”, afirma.
portal BO