sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Polícia identifica e autua homem que usou criança como escudo em tiroteio Menino de 10 anos morreu ao sofrer três disparos, na noite desta quinta-feira (12).

Fotos: Sérgio Costa / Portal BO
A polícia já identificou e autuou o homem que, na noite desta quinta-feira (12), envolveu-se em um tiroteio e usou um menino de 10 anos como escudo. A criança acabou sofrendo três tiros e morreu em via pública, na rua Valdir Azevedo, em Macaíba. José Carlos Lopes Jerônimo, de 24 anos, também foi baleado, mas acabou detido e autuado por homicídio.
 
José Carlos sofreu dois disparos, mas acabou preso e autuado por homicídio
 
De acordo com o titular da Delegacia de Macaíba, delegado Normando Feitosa, José Carlos foi autuado no artigo 121 por ter participado diretamente e provocado a morte do menino Cleiton Osório Mendes dos Santos.
"Esse caso não se trata de uma criança vítima de uma bala perdida. Trata-se de um assassinato provocado, tendo em vista que o suspeito agarrou a criança para se proteger dos tiros. Então, deve ser responsabilizado por isso", declarou Normando Feitosa.
Em relação ao outro homem que estava envolvido no tiroteio e que teria efetuado os disparos que atingiram a criança, a polícia revelou já tem alguns nomes, mas ainda não pode divulgar para não atrapalhar as investigações.
O delegado Normando contou ainda que uma adolescente de 15 anos também foi baleada nessa ocorrência e que ela seria namorada de um dos suspeitos envolvidos no confronto. Em contato com a reportagem do Portal BO, a menina declarou que não conhecia os homens que provocaram o tiroteio e que somente estava passando pela rua quando foi baleada.
Fonte :Portal  BO

Secretário dá novo prazo e UPA na zona Oeste deve funcionar este mês Unidade da Cidade da Esperança está fechada há cerca de três anos

A UPA de Cidade da Esperança é classificada como porte III, maior que a de Pajuçara que é porte II. Foto: José Aldenir
A UPA de Cidade da Esperança é classificada como porte III, maior que a de Pajuçara que é porte II. Foto: José Aldenir
Três anos se passaram e a população de Natal, em especial da zona Oeste da cidade, ainda espera pela abertura e funcionamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança. A prefeitura de Natal ainda não conseguiu solucionar os problemas burocráticos, tais como a demora na aquisição dos equipamentos necessários para o funcionamento da Unidade, bem como a dificuldade de completar as escalas médicas, haja vista que o processo seletivo realizado pela Secretaria Municipal de Saúde não foi suficiente para preencher a demanda. No entanto, mesmo assim, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu abrir, sem fazer inauguração oficial, a UPA de Cidade da Esperança na próxima semana.
A UPA de Cidade da Esperança é classificada como porte III, maior que a de Pajuçara que é porte II. Quando estiver em funcionamento, a unidade da zona Oeste, que funcionará nos serviços de urgência e emergência, terá capacidade de atender até 450 pacientes por dia (Pajuçara atende uma média de 300) e poderá ter até 20 leitos.
A ordem de serviço para início das obras de construção da UPA de Cidade da Esperança foi assinada em agosto de 2010, pela então prefeita Micarla de Sousa, mas o local ainda não está pronto para receber os pacientes.
Internamente, a UPA está pronta. Para o pleno funcionamento contará com 179 profissionais, sendo 57 médicos (28 clínicos gerais, 10 ortopedistas e 19 pediatras), 10 técnicos de laboratório, 73 técnicos de enfermagem e mais outros 39 profissionais entre assistente social, enfermeiro, farmacêutico, bioquímico e nutricionista.
No processo seletivo realizado pela Secretaria a quatro meses, apenas 39 médicos se inscreveram, mas nem todos seriam destinados para a abertura da unidade. A maior dificuldade, segundo o secretário Cipriano Maia, é completar a escala médica, que deve ser formada pelos profissionais da Cooperativa Médica do Rio Grande do Norte (Coopmed-RN). Hoje, praticamente todo o corpo clínico da UPA de Pajuçara é formada por membros da Cooperativa. “Estamos concluindo a renovação do contrato com a Cooperativa e após isso, que deve acontecer nos próximos dias, deveremos definir a questão das escalas médicas que possibilitarão a abertura da UPA de Cidade da Esperança”, afirmou o secretário.
Cipriano Maia explicou que além da dificuldade de contratação dos profissionais médicos, a demora na aquisição dos equipamentos, bem como o processo de digitalização dos raios-X e informatização, obrigou a Secretaria a adiar a abertura da UPA de Cidade da Esperança. “A lógica burocrática do serviço público tem travado os processos, e estamos enfrentando um conjunto de fatores problemáticos para ser resolvidos antes da abertura. Infelizmente, o serviço público é passível dessas coisas”, afirmou.
No dia 24 de outubro, a Secretaria Municipal de Saúde prorrogou o estado de calamidade na Saúde Pública de Natal por mais 90 dias, sob a justificativa de que não houve tempo suficiente para a implementação das medidas previstas no decreto anterior, de 30 de julho deste ano. No fim de julho, a calamidade foi decretada com o objetivo de acelerar a captação e aplicação de recursos públicos para recuperação de pelo menos 37 unidades básicas de saúde que se encontram em situação precária, o que havia levado a Maternidade Leide Morais e das unidades de Soledade I e Bela Vista, em Igapó, a fecharem. Durante o decreto, a Prefeitura disse que somente alguns pontos do planejamento foram cumpridos, como o início das reformas de unidades e a compra de medicamentos. Contudo, há a necessidade de outras medidas, como a contratação de pessoal.
A Prefeitura chegou a realizar um processo seletivo simplificado para preencher funções na área de saúde, contemplando ainda a UPA da Cidade da Esperança. No entanto, não houve médicos suficientes para preencher as vagas. Com essas dificuldades, a Secretaria Municipal de Saúde decidiu pela prorrogação do estado de calamidade com o objetivo de buscar o preenchimento dos postos de trabalho para abrir a UPA.
A UPA de Cidade da Esperança deverá receber 57 médicos, sendo 28 clínicos gerais, 10 ortopedistas e 19 pediatras. Com investimentos de R$ 4 milhões, a unidade é do tipo III e terá um maior número de serviços em relação a UPA de Pajuçara (tipo II). Além dos procedimentos previstos, a UPA de Esperança poderá realizar até 13.500 procedimentos médicos mensais de urgência.