quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Tudo que apresentei é a pura verdade, diz Hermano Morais.


O embate entre os candidatos vem ocorrendo dentro do pleito eleitoral e na esfera judicial. O candidato a prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves do (PDT), encontra-se no meio do fogo cruzado. O pedetista solicita na justiça direito de resposta contra o candidato pelo PMDB, Hermano Morais, que segundo ele, comete ataques contra sua honra.

Com vários processos contra o pemedebista, Carlos Eduardo tenta, através da Justiça eleitoral, conseguir direito de resposta no programa do prefeitável. A primeira solicitação já foi negada ontem (29), quando, em sua decisão, o juiz da propaganda no rádio e TV, José Dantas de Paiva, considerou o pedido do pedetista improcedente. 

Os outros pedidos protocolados no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Norte quatro dizem respeito contra a coligação Natal Merece Respeito do candidato Hermano Morais (PMDB) e um contra a coligação Natal Olha pra Frente, de Rogério Marinho (PSDB). As reclamações são principalmente por ofensas a honra como calúnia e difamação.

Para o prefeitável Hermano Morais (PMDB), o pedido do adversário é um direito dele. “Ele tem o direito como candidato de contesta, mas eu estou tranquilo, porque tudo que apresentei é a pura verdade, não inventei nada, não procurei com malícia forjar essas informações, tanto é que a justiça rejeitou o pedido dele (Carlos Eduardo)”, argumenta.

Ainda sobre as denúncias, Hermano Morais garante que sua campanha está tentando alertar a população. “Nós fazemos uma campanha propositiva, uma campanha que traz propostas para a população, mas estamos também alertando para o que o ex-prefeito fez. Carlos Eduardo está acuado, porque não sabe como argumentar contra a verdade, não tem resposta contra os fatos. Ele deveria pedir desculpas à população de Natal”, afirma.

Sobre a acusação do pedetista que ele estaria atacando a honra do candidato, Hermano é objetivo: “a crítica tem sido política e não pessoal. Não vamos mudar nossa linha. Vamos continuar com uma campanha propositiva e vamos continuar alertando a população”.
 

Estudante reclama de truculência na ação dos policiais durante manifestação.

A passeata que reuniu quase 900 jovens em prol da luta contra o aumento da tarifa dos ônibus deixou marcas em alguns manifestantes. Após duas horas de manifestação durante o final da tarde desta quarta-feira (29), a passeata terminou antes de chegar ao ponto previsto pelos estudantes que esperavam chegar no cruzamento da avenida Salgado Filho com a Bernardo Vieira.

Um confronto entre a polícia e os estudantes foi iniciado. Entre os feridos, Marcelo Victor de Lima foi acertado por um projétil de uma das bombas de efeito moral lançadas pela Polícia Militar de Choque, próximo ao olho direito.

Segundo o jovem, os policiais agiram com autoritarismo e o levaram preso apenas pelo fato de ter desobedecido sair da pista, em frente à faculdade de Odontologia.

Confira no vídeo o depoimento do jovem que, além de ter saído ferido da manifestação, foi também preso por desacato à autoridade:


Ouça a declaração do coronel Francisco Araújo, comandante geral da Polícia Militar, que esclarece o trabalho realizado pelos policiais no final da tarde de ontem (29):